domingo, 27 de outubro de 2013

Dez albuns para fãs de visual kei (Parte 1)

Olá crianças, estavam com saudade? Obviamente não! Mas estou aqui novamente para encher sua cabeça de pesadelos e pra gerar ódio no coração dos tais "haters" que sentem dores agudas para cada palavra que escrevo neste pequeno espaço da surface.
Hoje vou começar uma lista de 10 albuns que todo e qualquer fã de visual kei deve ouvir (e provavelmente deverá gostar de pelo menos 7, afinal, são fãs de visual kei, não é mesmo?)
Não, fã de Mejibray e Versailles, não tem nada aqui pra vocês, podem fechar o blog!
Essa primeira parte vai ter 5 álbuns dos anos 80. A base da escolha foram diversos quesitos, entre eles importância do álbum, sonoridade e época, obviamente são obras essenciais para qualquer fã de visual kei, mas também são referências de cada época/artista, então se não conhecerem algo, escutem!

Vamos lá?

...


Boøwy - Psychopath
 (1987)

Você pensou que eu ia colocar de cara o X-Japan aqui não é mesmo? Se engana quem pensa que o X-Japan realmente tem pelo menos metade do crédito para com o visual kei e sua origem. O Boøwy é talvez uma das bandas (se não a mais) interessante dos anos 80, e este álbum talvez seja a máxima do trabalho deste quarteto. Viajando em atmosferas que variam desde o rockabilly até o glam rock, o álbum fica flutuando em cima de uma densa camada pós-punk, a faixa título seria uma versão decadente de "Rock the casbah" da banda Punk "The Clash". O álbum abre com Liar Girl que já traz um ar super provocador (qualquer semelhança do riff inicial com alguma coisa no X-Japan não é coincidência). A voz de Kyosuke Himuro estava em sua melhor forma. Outros destaques desde álbum ficam para: Marionette, Plastic Bomb (um punk rock muito divertido ao estilo Toy  Dolls), Fantastic Story (que entraria com extrema perfeição em qualquer álbum do The Cure) além de Liar Girl e Psychopath.

Buck-tick - Seventh Heaven
(1988)

O difícil mesmo é escolher um único trabalho do Buck-tick para ilustrar essa lista, poderia citar qualquer um dos álbuns oitentistas do Sakurai e agregados. O escolhido foi este pela presença do visual clássico da banda ainda nesta época (como se pode ver no videoclipe de "In Heaven"). Sobra criatividade para o Buck-tick neste álbum, inclusive muitas passagens e trechos serviram de inspiração para bandas dos anos 90 que não passariam tão perto assim do som que o Buck-tick fazia nesta época... Não há música para recomendar, escute este épico do início ao fim, e depois escute os outros álbuns dessa mesma época, são presentes preciosos que essa lenda musical deixou para a história do visual kei e da música japonesa.

X - Blue Blood
(1988)
Agora sim podemos falar de X-Japan, ou melhor, do X! Afinal, a banda ainda tinha como nome a letra solitária, símbolo japonês da negação,e marco do livro "1984". Aqui a coisa foi pouco piedosa, a famosa frase na capa já predizia o que continha naquele disco: Psychedelic Violence Crime of Visual shock.
O prólogo do CD já nos remete a algo épico, vitorioso e bonito, e ao virar a faixa "Blue Blood", a faixa título, é apontada e disparada nos ouvidos, rápida, agressiva e cheia de energia. Outra tarefa difícil é lembrar qual das 12 faixas não virou um clássico da banda: Blue Blood, Weekend, Kurenai, Orgasm, X, Endless Rain, Celebration, Rose of Pain, Unfinished... são tantos clássicos que ouvir este disco duas vezes seguidas é algo recomendado.

DEAD END - Zero
(1989)

Aqui está outra máxima. O último trabalho do DEAD END curiosamente se chama "Zero" e aqui a banda alcançou o máximo do seu som na época, deixando de lado o Glam Metal dos seus primeiros trabalhos, aqui a banda abusou das guitarras limpas do pós punk, com solos de guitarra muito bem executados por Adachi You, a voz poderosa de MORRIE deixou de lado os agudos estridentes para dar lugar a melodias graciosas, aqui a banda conseguiu unir tudo que estava acontecendo naquela época em apenas 11 faixas.
I want your love, Sleep in the sky, Baby Blue, Serafine, Hyper Desire e Crash 49 são as recomendações deste super álbum.

D'erlanger - La Vie En Rose
(1989)
Mais um álbum com um lema estampado na capa, o D'erlanger colocou aqui o "Sadistical punk" e era exatamente isso que a banda era: Punk (com direitos a vocais no melhor estilo punk oitentista) e sádica (Sadistic Emotion é só um símbolo, afinal o D'erlanger começou com aquele tal de fanservice). Se "Dear Secret Lover" entraria em qualquer disco do Luna Sea antes do tokyo dome, Sadistic Emotion poderia ser uma música do X (e na verdade era do Saver Tiger, banda que Tetsu e Kyo faziam parte com o hide antes do D'erlanger e X respectivamente), Lullaby é uma ótima balada glam metal, e o new wave da faixa título trás aqui a sonoridade que o Luna Sea transformou em "Visual rock". 1999~shyboy story~, Lazy Sleazy, além das ja citadas Sadistic Emotion, Dear Secret Lover e La Vie En Rose são as recomendações deste CD (Além de ouvir o outro álbum da banda: "Basilisk").

Na segunda parte, 5 álbuns dos anos 90 para completar a lista dos 10.

Crianças...

3 comentários:

  1. Com esses nomes não dava pra errar. Dava para fazer uma lista só com álbuns dos anos 80, mas aí faltou conhecimento. Ok, pegou nomes conhecidos e relevantes, álbuns de sucesso, mas faltou o que realmente vale no visual kei, ser influente no underground. Cadê CLOSE DANCE, Gekitotsu!!, Culture Shock, CHAOS MODE, HABIT OF SEX?

    E tem outra, BOØWY é demais, mas não é visual kei. São influentes, são pica grossa, deuses do band boom, mas se vale BOØWY, vale Kinshou, vale THE WILLARD, RC SUCCESSION e por aí vai. Vira um tal de "quem misturou moda e música primeiro no Japão" que, se for usado ao pé da letra, o que impede de dizer que Miwa Akihiro também é visual kei? (além do fato de você não fazer ideia de quem é Miwa Akihiro)

    Pra finalizar essa primeira parte, Aku no Hana é o crème de la crème de BUCK TICK anos 80 e JUST A HERO tão maior que PSYCHOPATH. Aceito ZERO pelo legado, mas shambara é melhor.

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    1. Quanto tempo! Caso você realmente seja burro ou apenas esteja se fazendo, pelo sim ou pelo não, deixarei explicado: São recomendações. Nada aí é absoluto, achei que fosse tão óbvio que não precisaria deixar isso em negrito no post. Se até agora você não entendeu o propósito do blog e realmente só quer escrever baboseiras, ignorarei seus comentários com um prazer enorme, mas caso você realmente tenha algo pra contribuir com o blog, existe o e-mail pra você mandar qualquer texto que será publicado como anônimo sobre qualquer assunto envolvendo rock no Japão, ou da influência dele no mundo, fique a vontade: anon.jrock@yahoo.com.br

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